Segurança para Empreendedores, Confiança para Investidores

Segurança para Empreendedores, Confiança para Investidores

Nunca houve tanto incentivo para a criação de novos empreendimentos, na forma de startups, no Brasil. Há um complexo ecossistema de apoio aos empreendedores, de espaços de coworking a aceleradoras, de incubadoras e organizações de fomento, de agências de investimento a venture capital. Também compõe esse ecossistema empresas de capacitação e consultoria, cujo foco é levar as melhores práticas do empreendedorismo e da inovação aos empreendedores. Tudo isso contribui para a difusão da cultura empreendedora pelo país e promove a formação de novos negócios que resolvam problemas da sociedade.

Nesse ecossistema dois atores têm papel de destaque: empreendedores e investidores. Os empreendedores, com uma ideia na cabeça, coragem para encarar desafios e energia para enfrentar adversidades, criam suas statups com o objetivo de inovar pela transformação de uma ideia original em um negócio próspero. Os investidores, com capital de risco em mãos, buscam novas oportunidades de investimento, procurando negócios escaláveis com alto potencial de rentabilidade, que se diferenciem da concorrência ou que criem novos mercados.

Nesse contexto, na relação entre investidores e empreendedores, mais importante do que uma boa ideia, uma proposta de valor diferenciada para um problema identificado, o investidor busca por capacidade de execução. É isso que vai garantir que seu investimento tenha retorno, que a boa ideia se transforme num negócio sustentável e altamente rentável.

É aqui que as coisas tendem a ficar um pouco mais nebulosas. Com a ampla divulgação e estimulo ao movimento do empreender dados pelos atores do ecossistema e mídia em geral, há muitos empreendedores marinheiros de primeira viagem na criação de negócios. Diversos, inclusive, não têm qualquer experiência significativa em ambientes profissionais ou em gestão de negócios, ou são recém-formados ou nunca exerceram o papel de liderança de uma equipe ou estiveram à frente de um projeto. Isso impacta fortemente sua capacidade de execução, um aspecto crítico na avaliação de risco do investidor antes de decidir aportar seu capital.

A Star2Up foi criada para atuar neste cenário. Definimos nosso negócio como sendo “Governança Empreendedora”, um novo conceito, que deve ser entendido como o aporte de capital intelectual e experiências ao empreendedor. Assim, promovemos e facilitamos a apropriação de conhecimentos e de habilidades, necessárias ao sucesso do empreendimento. Com isso o empreendedor toma melhores decisões, resolve os entraves de modo mais efetivo, conduz o novo negócio com mais eficiência e eficácia.

Atuando em estreita cooperação com os empreendedores, fazemos frente às exigências dos investidores. O empreendedor com mais segurança sobre o caminho a percorrer dá ao investidor mais confiança de que estará fazendo um excelente negócio.

Fundamentados em mais de 20 anos de atuação em consultoria e capacitação, e pesquisas, nas áreas de inovação, estratégia, gestão, qualidade, liderança e comportamento, estruturamos um Modelo de Ação para o Empreendedorismo alicerçado nas melhores práticas conhecidas e comprovadas. Atuamos em todo o ciclo de vida de um empreendimento inovador, passando por três horizontes (fases) de desenvolvimento: tecnológico, mercadológico e organizacional.

Na fase do desenvolvimento tecnológico o objetivo é validar a solução para o problema identificado e o modelo de negócio, o foco recai sobre o processo de inovação, com as métricas burn rate e months of cash left ganhando visibilidade. No desenvolvimento mercadológico a atenção se volta para o mercado, para os processos de marketing, com as métricas TAM, SAM, SOM, EVA e EBITDA atraindo os holofotes. E, na fase do desenvolvimento organizacional o investidor tem seu lugar de destaque, com o alvo passando a ser o retorno sobre o capital investido (ROI) e retorno sobre o equity (ROE).

Para que nossa atuação possa ser a mais assertiva possível, precisamos identificar o atual estágio do negócio, uma espécie de Raio-X do nível de prontidão do empreendimento. Inspirados nas métricas Nível de Prontidão Tecnológico (TRL), criada pela NASA, e pelo Nível de Prontidão da Inovação (IRL), uma evolução da medição TRL proposta pelo Centro de Gestão Tecnológica da Universidade de Cambridge, e estreitamente alinhado ao nosso modelo de ação, criamos a métrica ERL (Entrepreneurship Readiness Level) – Nível de Prontidão do Empreendedorismo.

O Diagnóstico ERL gera um índice (Nível de Prontidão do Empreendedorismo) e permite conhecer o enfoque, a aplicação e os resultados com as práticas postas em curso pelo empreendedor em sua startup (empreendimento de inovação). Então, podemos recomendar ações para ajustes e avanços, de acordo com a fase em que o empreendimento se encontra. A Métrica ERL, portanto, pode ser uma ferramenta extremamente útil, se não imprescindível, para os investidores conhecerem o quão prontos estão os empreendedores e seus empreendimentos.

O acesso ao diagnóstico está disponível no site da Star2Up (www.star2up.com.br/diagnostico-erl) podendo ser respondido por qualquer empreendedor que deseja conhecer o nível de prontidão de seu empreendimento.

 

Autores: Robin Pagano & Jader Volkmer


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Robin Pagano

robin@star2up.com.br

Pensador, palestrante e consultor em empreendedorismo, inovação, estratégia e gestão de negócios.

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